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Porque estamos aqui / Why we are here

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Foto: Arthur Valente Brasil 2 Brasil ( é para ser lido Brasil " to " Brazil ) *** está chegando para preencher uma lacuna nos sites de viagens e aventura que já existem. Como o nome sugere, "Brasil" ( escrito com "s", como nós (brasileiros) fazemos ) está se apresentando ao "Brazil" ( como estrangeiros escrevem ) e "mostrando nossa cara"! Em nossos artigos, sempre procuraremos mostrar o inesperado, o peculiar. Nossa expectativa é surpreender os leitores com curiosidades e detalhes que mesmo os nativos daqui muitas vezes desconhecem. Nossos artigos trarão turismo, cultura, culinária, costumes, e muito mais... Mais do que informação, desejamos esclarecer os leitores com indicações, dicas, e muita diversão! *** significa "Brasil para o Brazil". Foto: Arthur Valente Brasil 2 Brazil is coming in order to fill a blank among the travel blogs and websites already existing. As the name implies, "Brasil&

Por que a Ilha do Combu é o refúgio para os turistas?

Barco à vela na ilha do Combu

    Se está pensando em viajar a #Belém e se isolar do mundo, está tarefa é muito fácil. Antes de partir para essa aventura, não se esqueça de pousar no aeroporto internacional de Belém, localizado na Av. Júlio Cesar no bairro Val-de-cans no estado do #Pará.  Para quem não conhece  a cidade, pegue um táxi que custa em torno de R $ 60,00 reais e  em trinta minutos você estará no centro de Belém, onde ficam localizados a Estação das Docas, mercado do Ver-o-peso, Forte do Castelo, Mangal das Garças, Museu Emílio Goeldi  e entre outros pontos turísticos da cidade. Se você esta pensando em fazer muito além do que seus pensamentos desejam encontrar, quer fugir do barulho e da correria da metrópole da Amazônia para cidadezinhas do Pará.  Este aqui é seu lugar! Vamos lá que eu te levo até uma ilha fantástica, pertinho de Belém. 
Travessia do Rio





Depois de tanto pesquisar e ouvir sugestões desta ilha,  eu @Brasil2brazil, meu esposo @jeromeshaw  e a  minha irmã @eloizabeckman  resolvemos embarcar  aqui mesmo na Ilha do Combu, tarefa nada fácil, pois éramos marinheiros de primeira viagem, não sei porque mas sempre minhas primeiras viagens me deixam muito ansiosa e um pouco apreensiva. Me enchi de questões para poder responder se eu realmente queria ir conhecer a ilha, não por mim mas pelo Jerome, eu queria muito que ele conhecesse este lugar antes dele ir de volta para sua terra (EUA), fazer e planejar  roteiros diferentes do que eu havia feito antes foi uma tarefa difícil, porque nas regiões em Belém, pelo o que eu conheço não dispõe de Wifi, o que a maioria dos turistas esperam, é o básico pra eles, típico de países de tecnologia de ponta. Belém vem se desenvolvendo aos poucos numa lentidão só.  Mas ir pra uma ilha e se afogar no Wifi, não tem graça nenhuma, eu simplesmente mergulho no lugar e não tenho tanto tempo pra postar, claro que sempre quando eu tenho um tempinho de sobra eu sempre estou atualizando meu Instagram e compartilho tudo com vocês no @Brasil2brazil, isso porque eu gosto do #Instagram para postar fotos, as pessoas interagem mais e participam mais de suas postagens, são gente como a gente, que está por aí perdido em algum lugar do mundo em busca de novidades para compartilhar com seus seguidores. Como eu adoro conhecer novos lugares, cada um mais lindo que o outro, eu acabo perdendo horas do meu tempo trabalhando no Instagram e fazendo mais que um hobby, entreter e curtir  ainda mais juntos com todos que me seguem lá.  A vida de traveler/viajante  é cheia de curiosidades e por mais que você conheça o mundo, sempre tem aquele lugar que você nunca sequer ouviu falar, foi o que aconteceu conosco. Jerome não imaginava que a ilha escondia seus encantos e se apaixonou por esse lugar, não só ele curtiu bastante mas eu e minha irmã também nos divertimos muito nesse pedacinho do paraíso. 

Lojinha de artesanato


Trilha na floresta 


Antes de tudo, tive que tentar falar com o pessoal do restaurante, eu enviei mensagens pela página deles no Facebook, primeiro enviei pra @saldosamaloca que me informou que deveríamos reservar antes de ir pra lá, eu não sentir muito feedback do restaurante porque eu estava cheia de dúvidas e queria que eles me esclarecessem melhor, fiquei sem resposta e achei melhor procurar outra opção, entrei em contato com o restaurante Solar da Ilha, depois de eu pesquisar muito. Foi o restaurante que mais me deu feedback e eu adoria ter ficado lá, eles tentaram ligar para meu celular, mas não conseguiram, mesmo assim conversei com algum funcionário do restaurante por meio da página de chat do Facebook, desde aí eu já me sentia a vontade com eles, sem mesmo ter ido no local, eles foram muito atenciosos comigo. Eles me informaram o local que eu deveria pegar o barco, me enviaram um mapa informando como chegar até o porto. Desde já eu estou agradecida pela atenção e estou ansioso para  compartilhar com vocês minha experiência no Restaurante Solar da Ilha em breve.

interior da loja de artesanato

Depois de muito procurar restaurantes eu decidir ir ao porto da Praça Princesa Isabel no bairro da Condu, pegar o barco e   partir pra ilha, a viagem do bairro da Campina até ao porto durou em média 10 minutos e custou R $ 20,00 reais depois de muito pinchichar. O motorista não sabia que iria um gringo a bordo, essas é uma das dificuldades de gringos no país, os preços são exorbitantes e eu tenho prova disso, pois eu geralmente negócios os valores para ele. Então, já fui logo percebendo que o lugar para onde eu ia pegar o barco não era tão receptivo para turistas e nem pra o nativo daqui. O motorista me informou para eu não demorar pegar o barco e tomar cuidado com o local, aí eu já comecei a pensar num filme de suspense, todos que eu olhava seriam suspeitos, o jerome carregava máquinas potentes para fotografar, celulares, iPad e   outros matérias para trabalho também,  então eu me preocupei um pouco, só um pouco e quando eu desci do carro eu já disse: corri neguinho, seria a palavra chave para pegarmos o barco logo mas jerome não entendeu muito bem e ficou por ali fotografando e filmando. O que posso falar é que o Porto é perigoso, mesmo tendo um grande fluxo de pessoas partindo para as ilhas, então cuidado nunca é demais.  Parei para falar com um barqueiro que estava esperando passageiros e  perguntei qual o barco ia para Solar da Ilha e o rapaz respondeu, cada um vai pra lugares diferentes, o que eu não tinha percebido é que todos vão com o mesmo itinerário para deixar as pessoas nos restaurantes e com o objetivo de dividir o pão, eles dividem as pessoas por restaurantes para distribuir melhor pacificamente.

Árvore de Samaúma


A passagem custa R$ 5,00 reais por pessoa e você escolhe entre barcos ou lanchas. Fui para ficar no Solar da Ilha, quando cheguei lá,  depois do passeio de barco maravilhoso, eles não tinham vaga disponíveis para manhã, a empresa havia me falado que a tarde seria melhor para conseguir reservar. As vezes as pessoas que vem pela manhã não ficam a tarde. Mas não é muito certo pra conseguir uma vaga no Solar da Ilha. Quando cheguei eu não quis ficar lá, pois eu fui pra almoçar e esperar até a tarde para conseguir vaga eu não sentiria muito bem no momento, resolvi tentar ir no Saldosa Maloca, pois  o guia do barco havia aconselhado lá e ele tinha certeza que lá eles teriam vagas disponíveis naquele horário.  Ambos os restaurantes reservam mesas, é só entrar em contato pelos telefones com atencedência.

Suco de laranja natural

Cheguei no Saldosa Maloca e realmente eles tinham vagas, fui logo verificar se tinha vaga mesmo e marcar local enquanto Eloiza e Jerome registravam tudo em fotos e vídeos.  Entrei e pedi para petiscar um filé da ilha, composto com filé de carne, vinagrete e farofa enquanto esperava o peixe grelhado com arroz e salada. A comida realmente é deliciosa e possui um forte sabor regional. Para drinks pedimos suco de maracujá, laranja e cerveja. Adorei meu suco, apesar de gostar de suco de cupuaçu eu pedi o suco de laranja pois eu estava gripada e eu necessitava de vitamina Carlos naquele momentos. Meus sabores preferidos são o cupuaçu, laranja,  por conter açúcar natural, taperebá, graviola e maracujá. Se eu não conheço o local, eu não atrevo-me a pedir diferentes sabores para eu não ter surpresas desagradáveis. 

Passarela do restaurante

Enquanto eu  esperava o peixe, eu degustava o filé, só que eu perdi muito tempo esperando ele ficar pronto, pois eu queria ter ido antes na trilha ecológica que eles dispõe nos fundos do restaurante. O restaurante   possui balanço para as crianças, lojas para comprar lembrancinhas, para quem não trouxe o biquini, na loja eles possuem saidas de praias e peças para banho, pois lá possui estrutura para tomar banho no Rio Guamá, eu não tomei banho mas vi as pessoas se divertindo muito no rio. O  rendário para as pessoas descansarem na rede, paga-se R $ 10,00 reais por uma hora e você pode descansar depois de tomar aquele saboros açai. 

A casinha da Loja de artesanato


Depois de comer o peixe grelhado, formos fazer o pedido do amigo do Jerome para nosso casamento. Eu gostei da idéia pois eu não havia visto nada igual. No envelope ou embalagem possui pedaço de papel vermelho no tamanho quadrado, possui muitos papéis com o mesmo tamanho.  O objetivo é o seguinte: você escreve o que você deseja para seu esposo, pra você ou para seu futuro.  Você pode escrever quantos pedidos você quiser e quantos desejos você queira que se torne verdade. Fizemos um vídeo fazendo esse pedido e o Jerome me ensinou como fazer. Primeiro pegue o pedaço de papel e escreva o seu desejo, pode ser vários num só papel ou em cada pedaço de papel, você decide o melhor, depois você amassa bem  o papel na mão e abra-o para enrolar fazendo um  rolo de papel, depois centralize no papel para base e vá a um local aberto que possua ventilação ou vento e queime o papel antes de queimar sua mão não esqueça de soltar o papel e o seu pedido vai encontrar o seu desejo eu um lugar para ser realizado. Fizemos três vezes, pois cada um fez um pedido especial e as pessoas não estavam entendendo muito bem o que estava acontecendo ali.

Barquinhos que enfeitam ao redor do restaurante


Logo depois de saímos para encontrar a tão esperada trilha.  Eles chamam de trilha um espaço atrás do restaurante que possuem várias espécies da Amazônia, como a árvore da Seringueira, a Samaúma, espécies difíceis de serem encontrada em qualquer quintal. Eles possuem várias espécies de árvores num só lugar. A árvore de Cacau, Cupuaçu, Jambo, Açai, Buriti e Bananeira.  O destaque é para a árvore da Samaúma, que é enorme, só a raiz  dela mede em torno de 10 a 15 metros de comprimento ou mais. Só de olhar já tive a vasta idéia que  no total do tronco mede aproximadamente 200 metros quadrados, o equivalente a uma casa simples na área rural e não para por aí, ela possui um gigantesco tronco que você se perde com a imensidão da árvore que mais se parece um Iceberg na floresta amazônica.  Atrás da árvore possui labirintos gigantes que mais parece uma caverna e é muito perigoso encontrar por ali cobras e animais peçonhentos.  O mais apropriado para visitar a trilha é ir com calça comprida jeans e se proteger dos maruins que não são tão amigáveis às pessoas. Levar protetor solar e repelentes é a melhor opção para não voltar com mordidas de insetos. Aproveitei para brincar do desafio de se pendurar na árvore e lembrei do tempo de criança que meu maior desafio era pegar aquela manga madura no quintal da minha vovó e adorava também o desafio de descascar o fruta pão para cozinhar e depois comer no café da tarde.  Saudades dos tempos que o maior desafio era pegar alguma fruta no quintal do vizinho.

Travessia de algumas pessoas na lancha

A volta pra casa era mais relaxada, depois de  uma maravilhosa tarde na ilha. Tivemos mais adrenalina na volta pra casa ensopados com o toró de chuva, pois viemos na parte detrás do barco , para não perdermos nenhum momento na travessia no Rio Guamá.

Aos poucos nos aproximamos da cidade de Belém e nos despedimos da ilha. E já estamos com saudades!


A vista de Belém do Pará do restaurante
A vista de Belém do Pará do restaurante , Photo by Laudy Shaw



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